Política

Paulo Afonso - Bahia - 05/03/2017

TSE detecta 15 mil títulos fraudados

Agência Brasil
Divulgação

Depois que começou a fazer o cadastro biométrico. A Justiça Eleitoral identificou as fraudes nas eleições de 2014 e 2016, cruzando informações biométricas. São eleitores que foram a diferentes cartórios, se passaram por outras pessoas e conseguiram emitir mais de um título, o que é ilegal.

Eles foram identificados por meio das digitais. O estado com o maior número de fraudes identificadas por meio do registro biométrico foi Alagoas, onde 2.188 títulos foram considerados irregulares, segundo o levantamento feito do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em seguida vieram São Paulo (1.733) e Goiás (1.503). Em Goiás, um único homem conseguiu emitir 51 títulos em diferentes cartórios. Ele só foi identificado porque em todos os cadastros constava a mesma impressão digital. Neste caso, o registro biométrico o impediu de votar várias vezes.

Cancelamento

Além de resultar no cancelamento das inscrições irregulares, os dados foram enviados pelo presidente do TSE, Gilmar Mendes, ao Ministério Público Federal, para que sejam apurado o “o eventual ilícito eleitoral ou de outra natureza”. As investigações podem acarretar ações penais.

É possível, entretanto, que em várias partes do país as fraudes tenham passado despercebidas. Isso porque, dos 144 milhões de eleitores brasileiros, somente 46,3 milhões tinham cadastro biométrico nas eleições de 2016.

O registro biométrico começou a ser implantado no Brasil em 2008. A meta do TSE é que todo o eleitorado esteja cadastrado até 2022. Na Bahia, depois do carnaval, os cartórios do TRE voltaram a fzer o cadastro biométrico em todos os municípios.


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