A inexistência de uma legislação para regular o valor da remuneração dos prefeitos brasileiros resulta em uma grande disparidade entre os salários recebidos pelos chefes dos Executivos municipais. Isso fica evidente no caso de algumas cidades do norte da Bahia. Cidades com pouco mais de 15 mil habitantes mostra uma relação pouco lógica entre a remuneração do prefeito, a população total e o orçamento anual do município. Mesmo assim, prefeitos da região norte da Bahia recebem salário de acima de R$ 19 mil. É o caso do prefeito David Cavalcanti (PP), que teve a benevolência da Câmara Municipal aumentando seu salário para R$ 19,5. Muitos deles administram municípios com população menor do que 20 mil habitantes. Glória, por exemplo de acordo com o Censo 2016 a população era de 15.810 alma vivas. Macururé 8.288; Santa Brígida, 15.091, Rodelas, 9.297. E o pior, alguns desses prefeitos são de municípios que apresentam Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) baixo ou muito baixo. Ou seja, a população é considerada pobre. A solução é a comunidade se posicionar a respeito, pressionando os vereadores, que, muitas vezes, são cúmplices dos altos salários do Executivo em troca da distribuição de cargos. “É uma relação entre Legislativo e Executivo que não serve aos interesses da comunidade.
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