Especialistas do esporte bretão não param de afirmar que futebol é uma caixinha de surpresas, e é verdade, mas o mesmo jargão também pode ser atribuído a uma eleição, seja ela para prefeito, governador ou presidente. Por isso, pelo menos para a oposição em Paulo Afonso, o escolhido pelo prefeito Anilton Bastos Pereira (PDT) não lhe garante uma disputa fácil. Um bem relacionado membro da oposição garantiu que o prefeito tem, atualmente, em torno de 55% das intenções de voto e por isso a união dos partidos da oposição em torno de um único nome poderia batê-lo nas eleições de 2016.
Essa tropa de choque oposicionista é formada por PSB, PMDB, PSDB, PSDC e PR, e ainda pode ganhar mais capilaridade caso agregue o reforço do DEM. Algumas dessas siglas já lançaram pré-candidatos à chapa majoritária. É o caso do PSDC, com Sílvio Pero, do PSB, com Raimundo Caires, e do sempre presente Paulo de Deus (PMPB) que corre à margem desse cenário.
Some-se a isso as especulações em torno dos nomes de Val Oliveira e Chico CD e temos um quadro de disputa mais ou menos definido para o pleito que se aproxima, correto? Não é bem assim. Nos bastidores, os partidos de oposição se movimentam para formar consenso em torno de um único candidato para enfrentar o candidato governista, Luís de Deus, oficialmente ainda não anunciado, por entenderem que isso aumenta consideravelmente as chances de vitória. Mas quem seria ele? Aquele que melhor conseguir se viabilizar e canalizar para si a simpatia de uma parcela do eleitorado que não está satisfeita com a atual administração municipal, certamente larga na frente e tem mais chances de ser o escolhido. Em se confirmando essa hipótese, o vice sairia do rol dos vereadores de oposição, hoje limitado a Antonio Alexandre e Luiz Aureliano.
Enviar para um amigo
Versão para impressão
