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Opinião

Paulo Afonso - Bahia - 17/03/2021

Rancor, não é virtude!

Foto: Divulgação

Algumas vezes ressaltei nos meus comentários o perfil honesto do Luiz de Deus, como sua virtude. Esperava que, a luta que teve, os problemas que enfrentou, os percalços da vida ao longo de décadas para chegar ao poder, lhe acrescentasse outras virtudes: a da humildade, ter um coração brando, ser do diálogo, mas parece que sua reeleição o tornou rancoroso, bruto, ao ponto de não se comover com a humilhação por que passam empresários e fornecedores, alguns deles comemorando um ano de calote.  Não ha como discordar dos valores a serem pagos, ja que são aprovados e atestados. Em resumo, o prefeito só teria que pagar.  

O que mais trouxe perplexidade foi à demissão sumária de cerca de 70 servidores, a maioria da saúde, quando no dia anterior, o prefeito foi às redes sociais elogiar e agradecer a estes profissionais pelo desempenho à frente da batalha COVID-19.

Ao longo de quatro décadas de jornalismo, não conhecia até aqui um episódio de um prefeito se tornar quase que unanimidade negativo perante a opinião publica em menos de 100 dias desta segunda  gestão. Pois, o Luiz conseguiu este recorde negativo no povão e na classe política. Apanhou de A a Z. Foi uma reação negativa avassaladora contra sua popularidade. Na gestão, se pode ser reto sem perder a ternura. Ainda é tempo de abrandar o seu coração, Luiz.

 

Fonte/Autor: Luiz Brito DRT/BA 3.913

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