As ações controversas desta Secretaria estão em pauta há mais de 30 anos, sempre por não justificar seus gastos e a desatenção aos setores de Esportes e Cultura em nosso município, que há anos padecem sem atenção e investimentos.
Paulo Afonso sempre destinou boa parte de seus milhões para grandiosos eventos festivos – Carnaval, Moto Paulo Afonso, Festejos Juninos, Copa Vela, Festival de Jazz, Natal e religiosos como o Celebrai e Marcha para Jesus. Algumas poucas ações esportivas foram realizadas de forma muito acanhada e as reclamações e lamentos dos desportistas nunca tiveram efeito para convencer o gestor da pasta a fazer algo, mesmo assim cerca de cinco milhões de reais se vão todos os anos nas folias.
De acordo com a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para o ano de 2020, o orçamento previsto para a Secretaria capitaneado pelo imexível Jânio Soares seria de R$ 5.386.000,00. Esses recursos seriam para aplicar na realização destes eventos citados, atividades culturais e esportivas e apoios às atividades do calendário. Com a chegada da pandemia da COVID 19 que assolou todo o mundo, os eventos foram cancelados. Os artistas foram às ruas pedir ajuda; que veio (antes tarde do que nunca) da Lei Audir Blanc, mas com recursos federais e não do município que não tirou um centavo de seu bolso para esse auxílio, mas de acordo com a prestação de contas do Município, esta Secretaria torrou 4 milhões de reais ano passado.
A cidade pergunta: Se não houve nenhuma atividade previstas na LDO, como foi que esta Secretaria deu cabo a 4 milhões de reais em 2020? Não venha informar que foi na pandemia com gastos com toldos, estruturas, painéis de LED e placas, pois essa justificativa já está nos gastos das Secretaria de Desenvolvimento Social e da Saúde nas ações de combate a COVID.
É importante lembrar que no ano de 2020 aconteceram as Eleições Municipais, e os gastos com campanha não podem ser feitos com recursos públicos.
Nota do Editor: Não estamos acusando, dizendo ou afirmando que foi essa, uma possível aplicação dos recursos, mas deixamos essa observação para ser verificada pelo Tribunal de Contas, o TRE e o Ministério Público. Todos queremos uma resposta plausível.
Fonte/Autor: Luiz Brito DRT/BA 3.913