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Opinião

Paulo Afonso - Bahia - 27/12/2019

Artigo - Era da trabalhalidade

Foto: Divulgação

Muitos profissionais reclamam que faltam oportunidades no mercado de trabalho e que, mesmo com qualificação, está difícil conseguir se reposicionar. A redução do emprego é uma tendência evidente. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego atinge cerca de 12 milhões de brasileiros. No mundo, segundo a Organização Mundial do Trabalho, existiam aproximadamente 250 milhões de desempregados no início desta década. Onde está o problema?

É nítido que a sociedade em que vivemos atravessa mudanças constantes e cada vez mais rápidas. Hoje existem novas habilidades, conhecimentos, relações de emprego e profissões que não imaginaríamos há 10 anos. Em nossa sociedade atual temos informação gratuita, instantânea e plenamente disponível. Caminhamos em direção a um cenário de educação permanente ao longo de toda a vida. A atual dinamicidade nos obriga a assumir uma postura de constante evolução.

Por este motivo, uma nova expressão vem ganhando espaço. O termo do momento não é mais “empregabilidade” e sim, “trabalhalidade”. Ou seja, a capacidade de adaptação e de retorno financeiro a partir de habilidades pessoais, fazendo-nos pensar em novas fontes de renda e possibilidades de trabalho. Acima de tudo, é fundamental assumir uma atitude empreendedora, estamos na era do talento e privilegiamos os profissionais capazes de desenvolver múltiplas formas de trabalho, de executar atividades, encontrando a sua melhor maneira de obter resultados.

Frente a isso, cresce a terceirização e a busca de relações de trabalho mais flexíveis. Da mesma forma, aumenta a necessidade de desenvolvimento de competências condizentes com as tendências tecnológicas. Podemos afirmar que surgirão novas oportunidades de negócios nos próximos anos. Ouviremos falar em trabalhos como condutor de drones, cinegrafista de experiências, administrador de morte digital, arquivista pessoal, especialista em desintoxicação digital, agente de memes, conselheiro de aposentadoria, gestor de qualidade de vida e conselheiro pessoal de compras alimentares.

 

Fonte/Autor: Maria Helena Krüger

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