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Política

Paulo Afonso - Bahia - 03/06/2018

Presença de pedintes incomoda clientes em restaurantes, lanchonetes e até nos bancos

Foto: Ilustração

Tem se tornado corriqueiro no centro comercial de Paulo Afonso, clientes de restaurantes e lanchonetes e até da rede bancária, com destaque para a Caixa Econômica Federal (CEF), serem abordados por moradores de rua dentro dos estabelecimentos comerciais.

Bom que se deixe claro, que elas são na sua totalidade de outtos municípios, especialmente de Alagoas e Pernambuco, com destaque para Delmiro Gouveia e Petrolândia. Agoa com uma novidade. Eles inovaram na arte de pedir.  A rede bancária é o novo filão. E no ar condicionado é melhor ainda. 

“Isso é muito frequente.  A responsável pela Secretaria de Desenvolvimento Social de Paulo Afonso, Ana Clara Moreira, afirma que o trabalho com moradores de rua e pessoas em situação de vulnerabilidade social, como ela enfatiza,  é realizado pelo Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas). “Realizamos o serviço de abordagem social e fazemos a identificação dessas pessoas” compramos as passagens e encaminhados essas pessoas de volta para suas cidades de origem. Lamentavelmente, eles, voltam, dois, três dias depois, diz.

Ela destaca ainda que os moradores de rua também têm direito de entrar em estabelecimentos comerciais e fazer uso deles, no entanto, eles precisam observar algumas regras. “Não podemos impedir que eles fiquem na praça, por exemplo, e eles têm acesso a qualquer tipo de estabelecimento, podem entrar, mas não podem criar situações que constranjam os outros cidadãos que estão no local”.

Ana Clara ressalta ainda que a assistência social tem conhecimento sobre a situação e procura auxiliar os moradores de rua, no entanto, nem todos aceitam o auxílio. “Nas abordagens questionamos se eles querem algum tipo de benefício, se precisam de algum serviço de saúde, ajudamos até a fazer um planejamento para sair da rua, mas é tudo uma situação muito complexa, alguns, estão nesta situação devido às circunstâncias, outros, estão por opção, e aí já fica mais difícil de ajudar. Eles precisam querer sair dessa situação”.

“Não dê esmola”

Ana Clara destaca a campanha iniciada pela pasta sobre a importância da população se conscientizar e não dar esmolas na rua. “Fizemos a primeira parte da campanha no ano passado e agora pretendemos voltar com orientação aos proprietários de estabelecimentos comerciais do Centro. É muito importante que a população se conscientize e colabore com a campanha”.

 

 

Fonte/Autor: Luiz Brito DRT/BA 3.913

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